O anúncio do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o governo estenderá o pagamento do auxílio emergencial por mais três meses, mas em parcelas menores, repercutiu no Senado. Parlamentares criticaram a redução dos valores a serem pagos aos cidadãos durante a pandemia de coronavírus. Em vez de três parcelas de R$ 600,00, o governo pretende liberar parcelas de R$ 500,00, de R$ 400,00 e de R$ 300,00.
Os senadores defendem a manutenção do valor do auxílio emergencial. O custo da prorrogação seria de mais de 100 bilhões. Para o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é preciso avaliar se os cofres públicos realmente não comportam a manutenção do benefício em sua integralidade. Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) avalia que se trata de uma enganação, já que o a soma das três parcelas equivale a R$ 1.200, valor de dois meses do benefício atual.