A nuvem de fumaça que assola a capital amazonense completou uma semana na madrugada deste sábado (4), quando Manaus amanheceu sob uma nuvem mais densa de fumaça.
A grave crise ambiental que atinge o estado tornou a cidade o epicentro do fenômeno, inclusive, nessa sexta-feira (3) a qualidade do ar foi considera ‘péssima’, segundo o aplicativo Selva, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). No mês de outubro, os dias com qualidade do ar péssima foram entre 5, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 26, 27, 29 e 30. Já neste início de novembro, os piores dias foram entre 1, 2, 3 neste sábado (4).
Outra plataforma chamada AQP, que mede o indíce de qualidade do ar, aponta que a capital amazonense vem apresentando um nível péssimo no ar. O infeliz destaque é que Manaus ocupa atualmente o primeiro lugar de cidade mais poluída do Brasil.
No mês passado, Manaus ficou entre as demais capitais do mundo com a pior qualidade do ar; segundo o Intituto Nacional de Pesquisas (Inpe) o maior registro das últimas 20 décadas.
Responsabilidade de quem?
Em notas, os Governos do Amazonas e Pará aparentam jogar a responsabilidade do fenômeno um para cima do outro.
O Governo do Amazonas afirma que a fumaça provém das queimadas ocorridas no estado do Pará e, em menor intensidade, na região metropolitana da capital amazonse. Já o Governo do Pará disse não ter confirmação da fumaça que atinge Manaus seja proveniente do Estado
O Governo do Amazonas também afirmou a massa de calor sobre a cidade persistirá pelos próximos dias, devido a baixa precipitação, pois as particular de fumaça demoram a dissipar nestas condições. Fenômenos como El Niño, Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), levaram o Estado para um período de seca e poucas chuvas.