O Nova Iguaçu escolheu o Maracanã para mandar seu jogo de volta contra o Vasco, pelas semifinais do Campeonato Carioca, no próximo domingo (17). Porém, o clube da Baixada Fluminense tenta superar um climão gerado por uma frase na camisa do time cruzmaltino no duelo de ida, realizado também no estádio e terminado em empate por 1 a 1.
O QUE ACONTECEU
O Vasco entrou em campo com a frase “Maracanã Para Todos” no espaço da camisa reservado para patrocinador máster. A mensagem dá nome ao consórcio que o clube montou com as empresas WTorre e Legends para a disputa na licitação do estádio.
O clube vem tendo batalhas judiciais com a dupla Fla-Flu desde que manifestou o interesse em gerir o “Maior do Mundo”.
A frase pegou a todos de surpresa e incomodou bastante Flamengo e Fluminense. Atualmente, a dupla administra o Maracanã através de um Termo de Permissão de Uso (TPU) cedido pelo Governo do Estado.
No duelo de ida, o Vasco foi o mandante e o consórcio temporário aceitou ceder o estádio de maneira pacífica. Foram mais de 61 mil presentes e uma renda de mais de R$ 3 milhões.
As partes tentam entrar em um consenso contratual para manter o jogo deste domingo no Maracanã. O Nova Iguaçu entende que a partida deverá ter novamente uma boa renda e também valoriza a parte técnica, pois avalia que o time foi bem no duelo de ida.
O Vasco, sempre que judicializou para jogar no Maracanã, conseguiu. Esta possibilidade, porém, não foi acionada até o momento e os lados tentam se entender pacificamente.
BRASÍLIA É O PLANO B
O Nova Iguaçu também tem uma proposta para vender seu mando para o Mané Garrincha, em Brasília (DF). O time da Baixada Fluminense, inclusive, mandará seu jogo contra o Internacional, pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira (13), no estádio do Distrito Federal.
Para domingo, porém, está opção ainda está em “stand by”, enquanto ainda não há uma definição em relação ao Maracanã.
O Nova Iguaçu joga pelo empate para ficar com a vaga na final. A “Laranja Mecânica” ficou com o vice-campeonato da Taça Guanabara, já o Vasco foi terceiro. (Folhapress)