O deputado federal pelo Amazonas, Capitão Alberto Neto, votou pela soltura de Chiquinho Brazão, apontado pela PF como um dos mentores da morte da vereadora Marielle Franco. Alberto Neto seguiu seguiu o voto dos demais parlamentares do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além de deputados do PL, outros parlamentares do União Brasil (UB) votaram pela soltura do deputado pelo Rio de Janeiro. Brazão é apontado como um dos mandantes da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. A Câmara possui a prerrogativa de decidir pela manutenção ou soltura do acusado.
Cinco dos seis deputados da bancada do Rio votaram pela soltura de Brazão, são eles: Carlos Jordy (PL), Chris Tonietto (PL), Dani Cunha (PL), Delegado Ramagem (PL) e Marcelo Crivella (Republicanos). Chico Alencar (PSOL) foi o único voto pela manutenção da prisão de Brazão.
Partidos como o PSOL, PT, MDB, PSB e PSDB votaram pela manutenção da prisão, enquanto o PP e Republicanos liberaram suas bancadas.
A prisão de Brazão aconteceu no dia 25 de março, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Um dia depois, o plenário do Supremo Tribunal Federal a referendou, por unanimidade. Entretanto, na época do crime, em 2018, Brazão era vereador do Rio de Janeiro. O caso só chegou ao STF depois que Brazão se tornou deputado federal.
As motivações apontadas – a disputa fundiária em zonas controladas por milícias – também não têm relação com o mandato federal do parlamentar, exercido desde 2019 na Câmara dos Deputados.