Nicole Virzi, 30, natural de Califórnia, Estados Unidos, pode ser condenada à morte após ser acusada de matar o bebê de sua amiga na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia.
No dia 16 de junho deste ano, a estudante de doutorado em Psicologia Clínica, estava cuidando do bebê de sua amiga, de apenas 6 semanas. Naquele dia, a mãe do recém-nascido, Savannah Roberts, pediu para Nicole cuidar de um de seus bebês enquanto ela e o marido, Ethan Katz, levavam outro bebê ao hospital.
O motivo da ida à emergência foram os ferimentos que os pais avistaram na criança. O casal tinha filhos gêmeos, chamados Leon e Ari. Quando Savannah e Ethan voltaram para casa, encontraram Leon sem vida. Em seguida, Nicole afirmou que o bebê caiu da cadeira de balanço enquanto ela se afastava.
A perícia, no entanto, contestou a versão. Os médicos afirmaram ao WTAE que os ferimentos infligidos aconteceram de maneira não natural e nem acidental, caracterizado também como abuso infantil. Há também as suspeitas de agressão contra o outro bebê, Ari.
Baseado nesta denúncia, o Gabinete do Promotor Público de Alleghany disse no tribunal na última sexta-feira (23), que pretende buscar a pena de morte contra Nicole Virzi. De acordo com o jornal local Pittsburgh Post-Gazette, os promotores citaram vários agravantes no pedido da pena radical, incluindo homicídio por meio de tortura.
Após a repercussão do caso, o casal abriu uma página em um site de financiamento coletivo para ajudar nas despesas do funeral. Na descrição feita pelos pais de Leon, eles dizem que “uma amiga confiável da família foi presa por homicídio, perigo infantil e agressão agravada sofrida pelos meninos”
Até o momento, não há mulheres no corredor da morte na Pensilvânia. Josh Shapiro, governador e do Partido Democrata, não é partidário da pena.