No jogo deste domingo (1) para o Corinthians, o medíocre técnico Tite não sustentou uma retranca forte e perdeu para o Corinthians de 2 a 1, pela 25ª partida pelo Brasileirão.
Mesmo jogando sem os “pontinhas burros” – que de burrice não possuem nada, apenas se tornam devido ao contexto de jogo do Adenor – o técnico não conseguiu, mais uma vez, ter a partida sobre controle. Apostando demasiadamente nas transições ofensivas e bolas longas, jogadores como Bruno Henrique e Pedro foram nulos de novo.
Sem proximidade ordenada para armação de contra-ataques, os jogadores eram anulados pela marcação, sempre lidando com dois a três marcadores. Na hora de sair para o jogo, haviam espaços a serem preenchidos no meio campo. Quando eles apareciam, o time rubro-negro levava os lances às jogadas de amplitude, nas laterais do campo.
O gol do Corinthians, aos 25 minutos do primeiro tempo, aconteceu de um lance típico, que eu chamaria de “água molhada”, um pleonasmo para definir Tite no comando do time carioca. Após um cruzamento na segunda trave, David Luiz falhou falhou no corte do passe e a bola sobrou para Yuri Alberto, que deu o passe para Talles Magno abrir o placar. O tipo de gol sofrido, portanto, é uma obviedade no comando de Adenor, que constantemente toma gols a partir de bolas cruzadas na segunda trave.
Um deserto de ideias
Não fosse o pênalti, algo típico de um lance isolado, Flamengo seria solapado pelo paupérrimo Corinthians. Este mesmo time que, aliás, é desprovido de um carrilhão de dinheiro e os jogadores que o clube carioca possui, não fez uma partidaça. O Flamengo conseguiu ser pior, apenas.
No segundo tempo, o gol do Corinthians aconteceu a partir de uma jogada que o retranqueiro Adenor tem aversão: criação a partir do meio campo. Aos 14 minutos, Romero recebeu passe de Garro e apareceu sozinho na área para finalizar e colocar o time paulista na frente novamente.
Após o time paulista desempatar a partida, o Flamengo não apresentou nada de diferente, com exceção da troca de jogadores, somente, e que não fez diferença em campo. Talvez seja cedo para dizer, mas, com o futebol apresentado e a distância de pontos para o Botafogo, atual líder, o Flamengo já pode dar adeus ao Brasileirão.
Demita enquanto há tempo
Porém, ainda há uma oportunidade do Mais Querido ir longe. Teria Landim a coragem dedemitir o técnico pardal, ‘europeizado’ e bajulado até hoje por boa parte da imprensa? Difícil. O orgulho do presidente do Flamengo mostra o contrário.
O que esperar de um presidente boçal, que demitiu um técnico vencedor como Dorival, em virtude de jogos inúteis na final do Brasileirão? Nada. Para piorar: o que esperar de um presidente que sustentou um técnico, cujo preparador físico agrediu fisicamente o nosso melhor centroavante?. Absolutamente nada.
Haja rivotril para a torcida rubro-negra. Somente o clubismo, essa paixão desvairada, cega, pra fazer algum torcedor acreditar em título neste ano.