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21 de novembro de 2024
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Seleção brasileira de Dorival é um estorvo e repete velhos erros de Tite

Dorival Jr fez mais um jogo ruim nessa terça-feira (10), quiçá péssimo, na derrota para o Paraguai de 1 a 0, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

O jogo, que aconteceu em Assunção, no estádio Defensores del Chaco, foi uma demonstrativa de que Dorival veio para repetir velhos erros do antigo treinador Tite.

Mesmo com Endrick em campo, jogador tão pedido pela torcida, o time não pôs uma bola para o centroavante sair em condição clara para finalização. Vini Jr, que atualmente é o jogador mais cobrado em campo devido à sua magnificiência, ganhou pouquíssimas dispustas pelo lado esquerdo.

A individualidade não sobressai porque o coletivo não produz. Ao espetar Vini Jr como ponta-direito, Dorival tirou todo potencial do jogador, que desde a chegada do Ancelotti passou a jogar como segundo atacante.

Em 90 minutos de jogo, se a estrela do Real Madrid ganhou duas a três disputas individuais já foi muita coisa. Quando o atacante recebia a bola, só lhe restava a lateral do campo para correr. Isolado na posição, o jogador encontrava dificuldades para lidar com dois marcadores, geralmente o lateral e zagueiro.

E, mesmo concentrando maior marcação, Dorival não explorou os espaços que Vini Jr atraía. Ao time brasileiro, faltou movimentação a partir de jogadas ensaiadas que furassem o bloco baixo do time paraguaio.

Ao explorar na marcação homem a homem, a seleção Paraguaia cedeu espaços ao Brasil, no entanto, os jogadores só tinham jogadas em transições ofensivas. Mesmo concentrando maior posse de bola, restou inteligência a partir do meio campo e, em várias oportunidades, o time paraguaio trombou jogadores naquela área do campo.

No segundo tempo, ainda houve um gás com a entrada de Luis Enrique, talvez o melhor nessa anarquia tática e espaçada do técnico brasileiro. O atacante botafoguense se sobressaiu nas disputas individuais, contudo, faltou ao Brasil o “saber o que fazer”. Sem criatividade, o time ainda apostou em bolas cruzadas na segunda trave, aliás, um velho vício do técnico Tite.

A expectativa após a chegada do treinador – que foi campeão por dois anos consecutivos e jogando de uma forma contrária ao último treinador da seleção brasileira – era de que repetisse os feitos sob comando do Flamengo e São Paulo. Entretanto, assim que assumiu a canarinha, Dorival mostrou que veio para fazer o “mais do mesmo” de Tite: o jogo dos “pontas burros”, da correria exagerada, sem fundamento. O tal jogo posicional, que não respeita características culturais, inclusive, está acabando a seleção brasileira.

Com a derrota, o Brasil amarga na 5ª posição da classificação com 10 pontos. Embora tenha sofrido uma derrota para a Colômbia na noite de ontem, por 2 a 1, a Argentina segue líder, com 18 pontos.

 

 

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