A Polícia Civil iniciou a Operação 13 Aldeias, contra uma facção chamada “Povo de Israel”, que agia de dentro dos presídios aplicando golpes por telefone. A investigação estima que, entre janeiro de 2022 e maio deste ano, o grupo movimentou quase R$ 70 milhões apenas em golpes do falso sequestro e falsa taxa.
De acordo com a polícia, o preso, dentro da cela, ligava para números aleatórios e fingia ser um parente feito refém. Assim que a pessoa atende e cai na isca, outro detento assume a chamada e passa a exigir um valor pelo resgate.
No golpe da taxa, os detentos ligam para estabelecimentos comerciais e se passam por traficantes da região. Em seguida, eles dizem que há dívidas e ameaçam retaliar quem não cumprir as ordens.
Segundo a Polícia Civil, o grupo utilizou 1.663 pessoas físicas e 201 pessoas jurídicas para fazer circular o dinheiro.
Chefes do PVI já presos são alvos da operação nesta terça-feira, 22. São eles: Marcelo Oliveira, o Tomate; Avelino Gonçalves, o Alvinho; Ricardo Martins, o Da Lua; e Jailson Barbosa, o Nem.
“Povo de Israel”
A facção carrega este nome desde 2004, ano de fundação. Ela é composta por criminosos renegados por outras organizações, como estupradores e pedófilos. om celulares que entram ilegalmente nos presídios, eles criaram uma indústria de golpes e extorsões.