A juíza distrital Mary Scriven, em Tampa, Flórida, nos Estados Unidos, decidiu nesta terça-feira (25) que a Rumble não precisa remover, por enquanto, as contas de Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No processo, movido pelo Trump Media & Technology Group e pela Rumble, a plataforma acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de tomar ações no Brasil onde censurava vozes de direita nas redes sociais nos Estados Unidos.
Moraes, que também liderou a disputa contra o X de Elon Musk, ordenou a suspensão do serviço da Rumble até que a empresa nomeie um representante legal no Brasil. A lei exige que empresas estrangeiras tenham um representante para operar localmente.
Além disso, Moraes determinou o pagamento de multas pendentes e o bloqueio da conta de Allan dos Santos, um influenciador digital próximo a Jair Bolsonaro. O ministro também suspendeu a monetização do perfil de Dos Santos.
Allan dos Santos, que vive atualmente nos Estados Unidos, é considerado um fugitivo no Brasil. Ele está sendo investigado por suposto discurso de ódio e disseminação de informações falsas.
Moraes tem liderado uma cruzada contra ataques à democracia e o uso político da desinformação, especialmente durante o governo Bolsonaro. Ele tem atraído críticas de figuras como Elon Musk, proprietário do X.