Juliana Simões, uma manauara de 25 anos, perdeu a vida após ser vítima de maus-tratos pelo próprio marido. Em 2023, ela se mudou para Florianópolis em busca de uma vida melhor, levando consigo seus dois filhos. Infelizmente, essa busca se transformou em um pesadelo de violência extrema.
Familiares relatam que Juliana enfrentava agressões físicas e psicológicas constantes. Seu marido a mantinha em cárcere dentro de casa, isolada e vulnerável. Além dos abusos, Juliana vivia em condições desumanas, trancada em seu quarto e frequentemente passando fome.
Uma das filhas de Juliana, de apenas 8 anos, revelou a situação alarmante à família. Com um desespero angustiante, a menina disse: “O papai matou a mamãe, vovô”, chamando a atenção da família para a brutalidade que ocorria no lar.
A tragédia
No dia 8 de fevereiro, Juliana foi levada ao hospital com hematomas e sinais claros de desnutrição. Seu pai, ao ver a filha debilitada, ficou arrasado. Ele descreveu: “Os pés dela estavam todos roxos. Muita marca de baque na cabeça, nos ombros, no peito. Quando cheguei lá, eu vi”.
Infelizmente, a história teve um desfecho trágico. Juliana faleceu no dia 28 de fevereiro, deixando sua família devastada. Ao encontrar a mãe no cemitério, sua filha de 8 anos correu até o avô e, com lágrimas nos olhos, lamentou: “Vovô, o papai acabou com a vida da mamãe”.
Familiares buscam por justiça
O principal suspeito, o marido de Juliana, fugiu após a morte dela e permanece foragido. Agora, a família busca justiça não apenas pela morte de Juliana, mas também pela guarda de suas netas, que estão em um abrigo enquanto as investigações estão em andamento.
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) está à frente do caso, e os familiares esperam que o responsável pelo assassinato de Juliana seja devidamente punido.