20 de abril de 2025
AmazonasDestaques

Marinha e Sindarma discutem estratégias contra pirataria nos rios da região Norte

Ele destacou ações das transportadoras no combate à pirataria, como o uso de tecnologia e a contratação de escoltas armadas, especialmente para comboios de combustíveis.

Foto: Divulgação

Manaus – O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) propôs medidas para melhorar a segurança da navegação na região, como fortalecer a infraestrutura aquaviária, integrar os órgãos de segurança e instalar novas bases flutuantes nos rios da Amazônia.

O presidente do Sindarma, Galdino Alencar, apresentou as propostas na segunda edição do Fórum Permanente de Segurança da Navegação, promovido pela Marinha do Brasil. Ele destacou ações das transportadoras no combate à pirataria, como o uso de tecnologia e a contratação de escoltas armadas, especialmente para comboios de combustíveis.

“Durante muito tempo, o estado ignorou os crimes nos rios. Chegamos a ter assaltos no Encontro das Águas. Com escoltas armadas, os ataques diminuíram, principalmente em áreas sem presença policial, como o Rio Juruá”, afirmou. Apesar disso, as tentativas de abordagens e os confrontos armados continuam quase diariamente.

Alencar também alertou para os impactos sociais e ambientais da pirataria, que impulsiona crimes como pesca e garimpo ilegais, tráfico de drogas, biopirataria e exploração humana. Ele reconheceu o esforço dos órgãos de segurança, mas destacou a vantagem das quadrilhas, que usam armamento pesado, motores potentes e até drones para monitorar embarcações.

“O crime organizado domina os rios. Sem uma política firme e contínua de segurança fluvial, o abastecimento do interior do Amazonas está em risco”, concluiu.

Leia mais

Vasco e Flamengo empatam sem gols no Maracanã pela 5ª rodada do Brasileirão

Marcilon Souza

Tarifa do transporte coletivo em Manaus sobe para R$ 6

Marcilon Souza

Acidente em São Vicente deixa três mortos na manhã de sábado

Marcilon Souza

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!