23 de novembro de 2025
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Bolsa aproxima-se de recorde com recuo de prévia da inflação

Mercado Financeiro reage positivamente à queda da inflação e ao alívio das tensões internacionais

FOTO/REPRODUÇÃO

O mercado financeiro apresentou sinais de otimismo nesta terça-feira (27), impulsionado pela queda na prévia da inflação e pelo alívio das tensões internacionais. Como resultado, a bolsa de valores registrou uma alta de pouco mais de 1%, aproximando-se do recorde histórico atingido na semana passada. Além disso, o dólar devolveu a alta do dia anterior e apresentou queda.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 139.541 pontos, com alta de 1,02%. Assim, foi o terceiro avanço consecutivo. Por volta das 11h30, o indicador chegou a ultrapassar os 140,3 mil pontos, atingindo o recorde histórico da bolsa brasileira. No entanto, durante a tarde, o índice perdeu força, pois investidores realizaram lucros e venderam ações para embolsarem ganhos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou aos R$ 5,645, com uma queda de R$ 0,03 (-0,53%). A cotação permaneceu próxima da estabilidade durante boa parte da manhã, mas caiu nas horas finais de negociação. Isso ocorreu devido ao clima favorável no mercado internacional, que favoreceu a valorização do real, fechando próxima da mínima do dia. Em maio, a moeda norte-americana recuou 0,54%, e, em 2025, a queda chega a 8,65%.

Fatores no IPCA

Tanto fatores domésticos quanto externos contribuíram para a tranquilidade observada no mercado financeiro. No Brasil, a divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, ficou abaixo das expectativas em maio, animou os investidores. Assim, a inflação em queda reduz as chances de o Banco Central (BC) elevar os juros básicos da economia em junho.

No cenário internacional, a reabertura dos mercados norte-americanos após o feriado da segunda-feira nos Estados Unidos favoreceu os países latino-americanos. Além disso, no domingo (25), o presidente Donald Trump anunciou a prorrogação das negociações comerciais com a União Europeia até 5 de julho. Como resultado, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano caíram nesta terça-feira, beneficiando países emergentes, como o Brasil.

 

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