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8 de outubro de 2025
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Flamengo faz jogo modorrento contra o Táchira, mas garante classificação na Libertadores 2025

Antes de chegar ao meio da temporada, o Flamengo de Filipe Luís já apresenta claras demonstrações de quem "bateu no teto".

FOTO/REPRODUÇÃO

O Flamengo fez uma partida angustiante, mas conquistou uma classificação “nas bombas” contra o “possante” Deportivo Táchira pela Libertadores, no Maracanã. Nesta quarta-feira (28), o time venceu com um único gol do zagueiro Léo Pereira, em uma partida modorrenta e com direito a vaias ao final do primeiro tempo.

Inicialmente, a surpresa na escalação foi a inclusão de Állan como titular. O volante foi o responsável pela primeira finalização do jogo aos quatro minutos, quando seu chute foi defendido pelo goleiro Camargo. Apesar da expectativa dos torcedores do Flamengo de um início agressivo, o Deportivo Táchira conseguiu controlar os primeiros 30 minutos do jogo, mantendo-se bem fechado e sem sofrer maiores sustos.

Simultaneamente, a LDU (Equador) vencia o Central Córdoba (Argentina) em Quito. Naquele momento, o Flamengo estava eliminado da Libertadores, o que aumentou a tensão entre os rubro-negros. O gol era fundamental, e o Flamengo buscava criar oportunidades. Assim sendo, o time não encontrava espaços e só voltou a ameaçar aos 31 minutos, com Allan, agora fora da área, em cobrança de falta.

Com o Flamengo mal no ataque, o Táchira passou a gostar do jogo e finalizou aos 41 minutos, com Maurice Cova de longe, obrigando Rossi a defender em dois tempos. No lance seguinte, o Rubro-Negro teve um escanteio, mas Pedro finalizou por cima do gol após cobrança de Luiz Araújo. O primeiro tempo terminou com uma mistura de vaias, aplausos e protestos de Rossi, enquanto em Quito, a LDU ampliava a vantagem para 2 a 0 e assumia a liderança da chave.

Léo Pereira salva no segundo tempo

No segundo tempo, Filipe Luís saiu e deu lugar a Bruno Henrique. Logo no primeiro minuto, o camisa 27 apareceu na jogada pela esquerda. Em cruzamento, Gerson teve uma oportunidade de cabecear livre, mas o goleiro defendeu. Posteriormente, Arrascaeta tentou duas vezes, aos três e oito minutos, mas chutou fraco, facilitando a defesa de Camargo. Assim como na etapa inicial, o Flamengo dominava o campo de ataque, porém, pouco ameaçava de fato.

O sufoco do time carioca terminou aos 20 minutos. Em cobrança de falta de Luiz Araújo, Léo Pereira entrou como uma flecha e escorou de perna esquerda para marcar o gol que desempatou a partida e encheu de esperança a Nação Rubro-Negra, que lotou o Maracanã. Flamengo 1 a 0! Aos 27 minutos, Luiz Araújo obrigou Camargo a jogar a bola para escanteio. Na cobrança, Evertton Araújo, que entrou na segunda etapa, vacilou no domínio e não conseguiu finalizar.

Apesar de tentar o primeiro ponto na competição, o Táchira ainda tentou atacar, mas sem qualidade suficiente para marcar. Assim, o Flamengo conseguiu segurar o placar de 1 a 0 e terminou em segundo na chave, após a goleada da LDU contra o Central Córdoba. Ainda no Maracanã, deu tempo para os venezuelanos perderem uma chance de gol feito no último lance, mas Rossi salvou o Flamengo, garantindo a classificação.

Considerações

Antes de chegar ao meio da temporada, o Flamengo de Filipe Luís já apresenta claras demonstrações de quem “bateu no teto”. A começar pela filosofia ortodoxa de jogo, que prioriza os pontas e abre mão do jogo pelo meio-campo, o treinador esgota a criatividade do time.

Com os jogadores fixos em suas posições, sem associação entre ambos e, principalmente, com a ausência de jogadas tabeladas, o torcedor fica ao dissabor das bolas cruzadas. Vale ressaltar que, no primeiro tempo, o time estrapolou no “chuveirinho”.

Além disso, a queda colossal no rendimento da equipe diz mais a respeito sobre o treinador que sobre os jogadores. O Filipe Luís deste ano não é o mesmo do ano passado, ou seja, um time que avançava suas linhas de marcação e que, acima de tudo, jogava no campo do adversário.

O que vemos hoje é um time que corre demasiadamente errado, pois corre para trás. Sua priorização nos “pontinhas burros” tornou o time previsível e, não sendo suficiente, apequenou jogadores como o Arrascaeta e Pedro, ambos artilheiros no Brasil.

Com esse futebol medíocre é difícil imaginar uma reviravolta nas eliminatórias. Ou o diretor de futebol, José Boto, e o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, vão atrás do Jorge Jesus, ou esse time passará mais um vexame este ano. Infelizmente a teimosia do treinador, que abriu mão do “feijão com arroz” para jogar ao modo europeu, levará o time à mais uma eliminação precoce.

 

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