Uma explosão dilacerou o corpo de um homem e deixou outras pessoas gravemente feridas em um posto de combustíveis da Ipiranga, localizada na praça Cruz Vermelha, Centro do Rio de Janeiro. A tragédia ocorreu madrugada deste sábado (7).
Imagens captadas por câmeras de segurança mostram o impacto impressionante da explosão, considerada uma das mais violentas registradas na cidade em 2025. O motorista Guaraci Costa, de 64 anos, foi a vítima fatal. A princípio, o Samu chegou a socorrê-lo em estado crítico e encaminhá-lo ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas eleresistiu aos ferimentos.
Além disso, o frentista Paulo dos Santos, de 61 anos, também foi vítima da explosão. Ele permanece internado em estado grave na mesma unidade. Por fim, uma terceira pessoa, ainda não identificada, sofreu ferimentos leves e buscou atendimento por conta própria.
Estragos e impacto na vizinhança
A explosão causou danos materiais significativos. Prédios vizinhos, incluindo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), tiveram vidraças trincadas. Felizmente, o atendimento no banco de sangue do hospital não foi afetado.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas imediatamente, isolaram a área e iniciaram a perícia. As avenidas Mem de Sá e Henrique Valadares, vias importantes de acesso ao Centro, estão parcialmente interditadas, com agentes da CET-Rio orientando os motoristas para rotas alternativas.
Causas da explosão e investigação
Em nota, a Ipiranga confirmou que a explosão ocorreu após rompimento do cilindro de GNV do veículo. A empresa declarou que está oferecendo suporte às vítimas e às famílias e que colabora com as autoridades nas investigações.
Especialistas em segurança alertam que, embora raros, incidentes com GNV podem ocorrer quando há falhas na manutenção ou uso de equipamentos fora das especificações técnicas. Segundo engenheiros ouvidos pela imprensa, inspeções regulares são fundamentais para prevenir acidentes desse tipo.
A Polícia Civil, com apoio do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, já deu início às investigações para determinar as causas exatas do rompimento. Portanto, as hipóteses incluem falha estrutural no cilindro ou negligência na manutenção do sistema de abastecimento.