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19 de agosto de 2025
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Polícia detalha agressão que deixou jovem em coma na adega do bairro Novo Aleixo

Polícia revela detalhes de agressão violenta e irregularidades na adega

FOTO: DIVULGAÇÃO/PC-AM

A Polícia Civil divulgou detalhes sobre uma briga ocorrida em uma adega no bairro Novo Aleixo, que terminou com a jovem Samara Borges de Melo, 18 anos, em coma. As suspeitas, Karolainy Renata Vaz Oliveira, 22 anos, Letícia Laiane Vaz Oliveira, 20 anos, e Thaisa de Matos Reis, foram presas ontem (11) e responderão por tentativa de homicídio.

Nesta quinta-feira (12), o delegado Osman Nasser explicou que briga teve origem em ciúmes entre as mulheres. “Thaisa era amiga das vítimas e morava com elas. Depois, saiu de casa e foi morar com as suspeitas. A partir daí, começaram as discussões e provocações”, explica o delegado.

No dia do incidente, Samara e sua irmã Maiara Borges de Melo, 21 anos, foram até a localidade para se divertir. Elas não esperavam encontrar as ex-amigas. Assim que viram Samara, Karolainy a ofendeu. Samara retrucou, e Letícia, irmã de Karolainy, deu um soco na jovem. Em seguida, as agressões se intensificaram.

Thaisa tentou acertar Samara com uma garrafa, mas foi impedida por terceiros. Enquanto as mulheres se agrediam, clientes presentes filmaram tudo e jogaram bebidas nelas.

Vítima convulsionou

Durante a briga, Samara chegou a ter uma convulsão. Mesmo assim, as suspeitas continuaram a espancá-la, dizendo que a matariam. Segundo o delegado, ela chegou a desmaiar, e terceiros tiveram que intervir para levá-la ao hospital. Atualmente, ela está respirando por aparelhos, em coma, sem previsão de alta.

Suspeitas presas e colaborando com a polícia

As três mulheres foram presas e estão à disposição da Justiça. Elas podem pegar de 12 a 20 anos de prisão. Após o crime, uma delas, que mantinha contato online, publicou um vídeo em que afirmou: “Ela tem sorte de estar em coma, porque eu queria mesmo era matá-la”.

Adega reabriu após irregularidades

O delegado também destacou a situação irregular do local. A adega, chamada “Adega do Cego”, fechou na última sexta-feira (6), por violar normas sanitárias e de funcionamento. Contudo, reabriu na madrugada seguinte, logo após o incidente.

Estabelecimentos como pontos de venda de drogas e crimes

O delegado Guilherme Torres ressaltou que locais como essa adega frequentemente servem como pontos de venda de drogas e outros crimes. Ele pediu a ajuda da população para denunciar essas irregularidades. A Polícia Civil realiza operações em parceria com a Secretaria de Segurança para combater esse tipo de crime, que inclui o tráfico de drogas e violência.

 

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