O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de prisão da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília (DF). No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a ordem ainda durante o dia.
Mesmo com a revogação, as autoridades levaram Mauro Cid à sede da PF, em Brasília, onde prestará novo depoimento nesta sexta.
O pedido de prisão tem ligação com o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, preso nesta sexta-feira em Recife (PE). Segundo a PF, Cid tentou obter um passaporte português para deixar o Brasil. Gilson teria atuado no consulado de Portugal, no mês passado, para ajudá-lo.
A defesa de Cid nega qualquer tentativa de fuga. Os advogados afirmam que o militar já possui cidadania portuguesa e documento de identidade de Portugal, algo que, segundo eles, já foi informado ao STF.
Mauro Cid é réu e delator na investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.