Socorristas resgataram o corpo da brasileira Juliana Marins nesta quarta-feira (25), do interior da cratera do Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), em entrevista a uma emissora de TV local.
Primeiramente, Juliana realizava uma trilha na borda do Monte Rinjani, um conhecido vulcão ativo da Indonésia, quando sofreu uma queda e deslizou por centenas de metros, na manhã de sábado, 21 de junho.
Desde então, equipes de resgate enfrentaram dificuldades extremas, incluindo chuvas, ventos fortes, terreno instável e problemas logísticos. Esses fatores atrasaram a chegada até o local onde Juliana caiu.
Somente na terça-feira (24) um dos socorristas conseguiu acessar a área da cratera, mas infelizmente Juliana já estava sem vida. A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada, mas a queda e o tempo até o resgate foram determinantes para o desfecho trágico.
Pai presta homenagem emocionante à filha
Nas redes sociais, Manoel Marins, pai de Juliana, prestou uma homenagem comovente à filha:
“No início deste ano, ela nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem e nós a apoiamos. […] Você viajou com seus próprios recursos, com orgulho, fruto do seu trabalho. E como você estava feliz realizando esse sonho. […] Você se foi fazendo o que mais gostava, e isso conforta um pouco o nosso coração.”
Juliana viajava sozinha em mochilão pela Ásia
Juliana era jovem, aventureira e independente. Estava em uma viagem solo pela Ásia, uma experiência que ela sonhava há anos. Ademais, amigos e familiares relatam que ela amava a natureza, o contato com novas culturas e os desafios de trilhas e paisagens exóticas.