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22 de agosto de 2025
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Deputada Erika Hilton aciona Ministério do Direitos Humanos após morte de adolescente em Manaus

Deputada federal pede acompanhamento da investigação sobre o assassinato de Fernando Vilaça, morto aos 17 anos após ser agredido por homofobia

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) acionou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) para acompanhar de perto a investigação sobre o crime que resultou na morte do adolescente Fernando Vilaça da Silva, de apenas 17 anos. O jovem foi vítima de agressões na última quarta-feira (3), no bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste de Manaus.

Segundo relatos, Fernando foi atacado após questionar os agressores sobre o motivo de ser chamado de “viadinho”. A morte do adolescente gerou grande comoção nas redes sociais e mobilizou ativistas e parlamentares.

Parlamentar cobra justiça e expõe indignação

Erika Hilton utilizou suas redes sociais, nesta segunda-feira (7), para cobrar providências do poder público:

“Estou requerendo, ao Ministério dos Direitos Humanos, o acompanhamento da investigação da morte do menino Fernando Vilaça, assassinado aos 17 anos em um crime de motivação homofóbica em Manaus. É dilacerante pensar que uma pessoa, com a vida toda pela frente, teve sua trajetória interrompida por questionar o porquê de estarem lhe chamando de ‘viadinho’”, afirmou a deputada.

Além disso, a parlamentar classificou como “revoltante” o fato de que pessoas ligadas aos agressores teriam comparecido ao velório de Fernando para filmar o caixão. Para ela, esse tipo de atitude reforça o nível de violência e desumanidade por trás do crime.

Mandato em apoio à família da vítima

Erika Hilton também colocou seu mandato à disposição da família de Fernando, prestando solidariedade e apoio em todas as etapas do processo judicial.

“Aos familiares de Fernando, dedico os meus mais sinceros pêsames e coloco o meu mandato à disposição para tudo que nos for possível”, escreveu.

A manifestação da deputada ocorreu após internautas marcarem seu perfil cobrando posicionamento. Assim, a resposta veio com forte tom de indignação:

“É inaceitável um jovem sair para comprar leite e, pela homofobia alheia, não voltar pra casa.”

Agressores identificados e foragidos

Por fim, as autoridades já identificaram os suspeitos, mas eles estão foragidos. Desse modo, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Portanto, a expectativa é de que o envolvimento do Ministério dos Direitos Humanos acelere os procedimentos e traga maior visibilidade ao crime.

 

 

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