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23 de agosto de 2025
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Documentário que homenageia cantora amazonense Celestina Maria é lançado nesta quinta-feira no Mercado de Origem da Amazônia

Aos 84 anos e com uma voz que carrega décadas de sabedoria, fé e resistência, a cantora amazonense Celestina Maria ganha um documentário que é um tributo ancestral ao feminino amazônico. 

Com produção, roteiro e direção de Rita Queiroz, o documentário “Celestina Maria, Minha Vida, Minha História” conta a trajetória de uma das figuras mais singulares da cultura popular amazonense. A estreia acontece nesta quinta-feira (10/07), às 19h30, no Mercado de Origem da Amazônia (MOA), no Centro de Manaus. Além disso, a exibição será gratuita.

O projeto nasceu como um sonho: registrar a memória viva de Celestina Maria, mulher negra e artista de 84 anos, que mantém a voz ativa nos palcos mesmo na velhice. Por isso, sua trajetória representa um símbolo de resistência. A cantora rompe barreiras e enfrenta a invisibilidade. Como compositora e intérprete, ela encontrou no samba uma forma de eternizar sua vivência e sua luta. Suas letras exaltam o amor e, ao mesmo tempo, trazem à tona denúncias sobre o cotidiano da Amazônia urbana. Entre seus principais sucessos, destacam-se: “Romance na Praia”, “De Coração pra Coração”, “Não é da sua conta”, “Um mar de lama” e “Uma canção para Manaus”.

Um mar de lama, por exemplo, homenageia as vítimas de Brumadinho. “São canções que nascem da raiz e chegam ao palco com a força da voz de quem nunca deixou de acreditar”, destaca a diretora.

Além disso, Rita Queiroz ressalta que o filme transforma a memória da artista em um gesto de permanência e mergulha na trajetória de uma mulher que atravessou fronteiras com dignidade e coragem. Dessa forma, Celestina abriu caminhos no mundo artístico.

“Celestina construiu um legado de amor à arte, à musicalidade e à representatividade. Em tempos de invisibilidade, ela fez-se presença. O documentário, portanto, presta um tributo à força do feminino, à diversidade, à ancestralidade amazônica e à arte como ferramenta de permanência. O filme entrelaça depoimentos, cenas do cotidiano e performances musicais”, afirma Rita.

Por fim, é importante destacar que Rita Queiroz é documentarista formada pela AIC e possui uma trajetória sólida na produção audiovisual da Amazônia.

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