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23 de julho de 2025
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Corretora se apaixona por falso general sírio e perde R$ 1 milhão em Curitiba

Em depoimento, Wissan negou todas as acusações e afirmou que, na verdade, era Helen quem o ameaçava. Nem ele, nem seus advogados quiseram comentar o caso.

Reprodução/Fantástico

A corretora de imóveis Hellen Stall sofreu um golpe de R$ 1 milhão após se apaixonar por um falso general sírio em Curitiba, no Paraná. O relacionamento durou um ano e ela sofreu estelionato emocional, ameaça e estupro.

Primeiramente, a vítima disse que conheceu o golpista, identificado como Wissan, por meio de um aplicativo de relacionamentos. Assim, ele se apresentou como um general sírio foragido por crimes de guerra, com negócios em Dubai e ajuda de maçons para fugir da Síria.

Todavia, o golpista dizia que, por isso, não podia aparecer em público, o que, segundo Helen, reforçava o controle e a manipulação.

Manipulação financeira e isolamento

Durante o relacionamento, Helen afirma que Wissan a convenceu a ceder sua conta bancária para movimentações financeiras. Além disso, ele alegava que precisava da conta dela para transferir dinheiro que supostamente viria de Dubai. Com isso, ela começou a transferir valores cada vez maiores, até atingir mais de R$ 1 milhão.

“Eu era uma marionete. Eu dependia dele para tudo. Ele me afastou dos meus filhos, me controlava e me deixou sem dinheiro até para comer”, desabafou a corretora.

 Prisão por ameaça e investigação em curso

A polícia prendeu Wissan em flagrante na semana passada, após Helen denunciá-lo por ameaça. Durante a abordagem, a polícia encontrou uma pistola de ar dentro do carro do suspeito. Helen disse que a arma era usada para intimidação.

Ele pagou fiança de R$ 1,5 mil e foi liberado. A vítima já registrou boletins de ocorrência por ameaça, estupro e estelionato. Em depoimento, Wissan negou todas as acusações e afirmou que, na verdade, era Helen quem o ameaçava. Nem ele, nem seus advogados quiseram comentar o caso.

 Maçonaria nega envolvimento do acusado

Por fim, o diretor jurídico da ordem maçônica GOB, Samuel Crozeta, afirmou à imprensa que Wissan não possui qualquer vínculo com a instituição.

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