O mercado financeiro teve um dia de recuperação. Nessa sexta-feira (15) o dólar comercial recuou para R$ 5,398 (queda de 0,35%) após duas altas consecutivas. Já o Ibovespa se firmou, encerrando o pregão quase estável após reversão de perdas.
O dólar chegou a cair para R$ 5,38 pela manhã, subiu ao redor de R$ 5,40 à tarde, mas consolidou-se abaixo dessa marca nos minutos finais. Ao longo da semana, a divisa acumula queda de 0,7%, recuou 3,62% apenas em agosto e já soma 12,66% de desvalorização no ano.
A bolsa iniciou em queda de 0,56%, mas fechou aos 136.840 pontos, com perda nominal de apenas 0,01%. No acumulado da semana, o índice teve alta de 0,31%, e em 2025 já registra valorização de 13,55%.
Fatores que influenciaram o mercado
O clima externo foi determinante: as conversas entre Trump e Putin sobre a guerra na Ucrânia, mesmo sem acordo formal, sinalizaram ausência de novas sanções, o que foi visto como positivo para os mercados.
Outro catalisador relevante foi o aumento da expectativa de redução de juros nos Estados Unidos. Autoridades do Federal Reserve têm sinalizado abertura para cortes na taxa de juros a partir de setembro ou no outono norte-americano, desde que os dados de inflação deem suporte.
Destaque interno: Banco do Brasil se valoriza apesar de resultado fraco
No cenário doméstico, o Banco do Brasil registrou queda de 40,7% no lucro do primeiro semestre, mas suas ações valorizaram 4,03%, atingindo R$ 20,65. O mercado entendeu que o desempenho veio dentro do esperado e reagiu positivamente ao movimento.