O capitão da Polícia Militar, Dilson Castro Pereira, gerou repercussão nas redes sociais nesta terça-feira (19). Na ocasião, ele saiuem defesa do café regional Naíza, localizado na Ponta Negra, zona oeste de Manaus, após críticas sobre o preço elevado e a qualidade dos produtos oferecidos no local.
A polêmica começou após o tenente Osvaldo Lamek, também da PM, reclamar publicamente do valor pago no estabelecimento. De acordo com o tenente, ele pagou R$ 102 por um lanche, sendo R$ 31 apenas no X-Caboquinho e R$ 20 por uma xícara de café com leite. De acordo com ele, o tamanho do sanduíche era extremamente pequeno e destacou que não sabia que o local pertencia ao capitão:
“Fui como cliente, não como policial militar. O nome é Café da Naíza, não Café do Capitão.”
A crítica ganhou apoio de outros consumidores, que também relataram experiências insatisfatórias com os preços e porções do local.
Em resposta, o capitão Dilson fez insinuações nas redes, dizendo que o colega teria condições de pagar o valor com facilidade e até ofereceu um Pix de R$ 102, em tom de ironia.
“Se ele quiser os R$ 102 de volta, é só pedir. Mas se tem teto de vidro, não taca pedra”, disparou o oficial.
O embate reacende discussões sobre limites entre vida pública, atividade comercial e uso da imagem institucional da PM-AM. Neste caso, o próprio policial se manifesta publicamente e mistura os papéis de empresário e agente público.