22 de agosto de 2025
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Vigilante se incomoda com fumaça de churrasqueira e atira contra casa de vizinho no bairro Cidade Nova

A comunidade, em desespero, pediu que o caso fosse investigado com rigor e que providências fossem tomadas para garantir a segurança da área. 

Reprodução

Uma simples discussão sobre a fumaça de um churrasco em família quase resultou em tragédia na noite de quarta-feira (20), no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. A agricultora Valquíria Vieira Seixas, de 41 anos, teve sua casa alvejada com sete disparos de arma de fogo após um desentendimento com um vizinho, identificado como “Júnior”, que se apresentou como vigilante e alegava ser policial militar.

O incidente, que ocorreu por volta das 23h, gerou pânico na vizinhança e expôs a futilidade de um conflito que poderia ter terminado em tragédia. No momento dos disparos, Valquíria não estava em casa, mas dentro da residência estavam sua sobrinha e três crianças pequenas, que presenciaram o terror de uma cena violenta, mas, por sorte, ninguém ficou ferido.

Agressões recorrentes

O motivo da violência? A fumaça do churrasco da família de Valquíria estava incomodando a filha do agressor, “Júnior”. Irritado com o fato, o vigilante decidiu invadir a propriedade e disparar contra a residência. Testemunhas da comunidade relatam que o suspeito é conhecido pelo comportamento agressivo e frequentemente impõe medo aos vizinhos, alegando ser policial militar.

Uma das vizinhas, que preferiu não se identificar por receio de represálias, revelou: “Ele anda sempre armado, se apresenta como policial e vive impondo medo. A gente já não dorme tranquilo.” Não é a primeira vez que “Júnior” causa confusão na comunidade. Relatos de outras ameaças anteriores reforçam o histórico de comportamento violento do vigilante.

Futilidade

 O caso levanta questões sobre o limite da convivência entre vizinhos e a falta de controle sobre pessoas que, apesar de estarem armadas, abusam da autoridade que alegam ter. Infelizmente, situações como esta mostram como um conflito aparentemente banal pode escalar rapidamente para uma tragédia.

A vítima enfrentou dificuldades ao tentar registrar a ocorrência. Familiares de Valquíria afirmam que, ao procurarem o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), os policiais se recusaram a formalizar o Boletim de Ocorrência, o que gerou ainda mais revolta entre os moradores.

O episódio não só aumentou a sensação de insegurança como também intensificou a cobrança por ações das autoridades para lidar com o caso. Por fim, a comunidade, em desespero, pediu que o caso fosse investigado com rigor e que providências fossem tomadas para garantir a segurança da área.

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