19 de outubro de 2025
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Vendedor de espetinho é executado após se recusar a pagar reajuste a facção no Ceará

A polícia segue investigando a atuação da facção e a conexão entre os crimes cometidos na cidade, com o objetivo de desarticular o grupo criminoso que aterroriza a população.

Imagem: Reprodução

Alexandre Roger, de 23 anos, morreu a tiros enquanto trabalhava vendendo espetinhos em frente à própria casa, em Itapajé, no Ceará. O crime aconteceu no último domingo (17) e, de acordo com a Polícia Civil, tem a ver com o fato da vítima se recusar a pagar um reajuste de R$ 400 para R$ 1000, imposta pelo Comando Vermelho.

De acordo com as investigações, Alexandre mantinha seu ponto de espetinho desde o início do ano e a facção o extorquia. Antes, ele pagava uma mensalidade de R$ 400 para manter o funcionamento do negócio. No entanto, o valor sofreu reajuste recente para R$ 1.000, e o comerciante alegou insuficiência em  arcar com o aumento. Mesmo assim, ele continuou a pagar os R$ 400 anteriormente combinados.

Dois dias após o pagamento do valor antigo, o pistoleiro executou Alexandre por descumprir a ordem da facção, disse a polícia.

Prisão do Suspeito

Na sexta-feira (22), a polícia prendeu o principal suspeito do crime: Lucas Mateus Moreira dos Santos, de 19 anos. Testemunhas o identificaram e também por câmeras de segurança próximas ao local do crime.

De acordo com relatos, Lucas foi ao comércio da vítima e disse que havia uma ligação para ele. No momento em que Alexandre pegou o telefone e virou de costas, levou dois disparos à queima-roupa. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Lucas é apontado como executor a mando do Comando Vermelho e a polícia o autuou por homicídio qualificado e integração a organização criminosa. A Justiça do Ceará converteu sua prisão em preventiva. Até o momento, a defesa dele não foi localizada.

Facção amedronta comerciantes na região

A atuação do Comando Vermelho em Itapajé tem gerado pânico entre comerciantes locais, que denunciam extorsões e ameaças constantes para garantir o funcionamento de seus estabelecimentos. O chefe da facção na região, segundo a polícia, é Misael Negreiro Pinto, conhecido como “Bel”, que segue foragido da Justiça.

A polícia segue investigando a atuação da facção e a conexão entre os crimes cometidos na cidade, com o objetivo de desarticular o grupo criminoso que aterroriza a população.

 

 

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