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25 de agosto de 2025
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Ataques israelenses ao Hospital Nasser matam 15 em Gaza, incluindo quatro jornalistas

Cinegrafista palestino Hussam al-Masri | Foto: REUTERS/Stringer

Pelo menos 15 pessoas, incluindo quatro jornalistas, morreram nesta segunda-feira (25) após ataques israelenses contra o hospital Nasser, na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde palestinas. O ataque gerou forte comoção internacional e reacendeu críticas sobre a segurança de jornalistas que cobrem a guerra no território.

Primeiramente, entre os mortos está Hussam al-Masri, cinegrafista contratado pela Reuters, vítima no primeiro bombardeio. Já o fotógrafo Hatem Khaled, também colaborador da agência internacional, foi ferido em um segundo ataque, conforme relataram as autoridades locais.

Ataque em duas etapas

De acordo com testemunhas, o segundo ataque ocorreu minutos depois do primeiro, quando equipes de resgate, jornalistas e civis se aproximaram do local para prestar socorro. Além disso, a transmissão ao vivo da Reuters, operada por Masri no momento do ataque inicial, teve interrupção abruta — o que coincide com o momento do bombardeio, segundo a própria agência.

“Estamos devastados ao saber da morte do contratado da Reuters Hussam al-Masri e dos ferimentos de outro de nossos contratados, Hatem Khaled”, disse a agência em comunicado. “Estamos buscando urgentemente mais informações e pedimos às autoridades de Gaza e Israel que nos ajudem a obter assistência médica urgente para Hatem.”

Até o momento, as Forças Armadas de Israel e o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não comentaram sobre os ataques.

Outros jornalistas mortos

Além de Masri, outros três jornalistas foram identificados entre os mortos:

  • Mariam Abu Dagga, freelancer que colaborava com a Associated Press e outros veículos.
  • Mohammed Salama, que atuava para a Al Jazeera, segundo a emissora.
  • Moaz Abu Taha, cuja afiliação não foi imediatamente confirmada.

Um socorrista também está entre as vítimas, segundo as autoridades de saúde de Gaza.

Sindicato condena ataques

Por fim, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos condenou os ataques, classificando-os como uma “guerra aberta contra a mídia livre”. Em comunicado, a entidade afirmou que o objetivo seria “intimidar jornalistas e impedi-los de cumprir sua missão de expor os crimes ao mundo”.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, mais de 240 jornalistas morreram por fogo israelense, conforme levantamento do próprio sindicato.

 

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