Após uma atuação incansável dos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), o Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou a validade da Licença Prévia emitida em 2022 pelo Ibama para a repavimentação do trecho central da BR-319. A decisão é fundamental para o desenvolvimento da rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
BR-319: muito mais que uma estrada, um símbolo de dignidade
O trecho central da BR-319 representa mais do que uma via de transporte — é um elo vital entre o Amazonas e o Brasil. Assim, a estrada oferecerá acesso a serviços, produtos e oportunidades.
Além disso, a tentativa de anular a licença foi vista por muitos como um obstáculo à dignidade e ao direito de ir e vir das populações amazônidas. Portanto, a intervenção firme dos senadores foi crucial para evitar esse retrocesso.
“Essa estrada é dignidade, é desenvolvimento, é o futuro da Amazônia. Lutamos com todas as forças para garantir que a obra continue e atenda aos milhares de brasileiros que dependem dela”, disseram os senadores.
Atuação parlamentar forte garante voz à Amazônia
Durante todo o processo de análise no TCU, Omar Aziz e Eduardo Braga se posicionaram com veemência em defesa da BR-319. Desse modo, a articulação política e mobilização nacional impediram o interrompimento do projeto, uma vez que a paralisação das obras causaria impactos sociais severos.
O ministro relator, Walton Alencar Rodrigues, destacou os riscos de isolar a região, caso o projeto fosse travado:
“Obstruir essa rodovia seria condenar milhões de cidadãos ao isolamento. Precisamos melhorar esse modal, não abandoná-lo.”
O presidente do TCU, Bruno Dantas, também expressou preocupação com a proposta de anulação da licença ambiental. Ele reforçou a necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento e responsabilidade ambiental.
Obra estratégica
Apesar da decisão do TCU consolidar a validade da Licença Prévia e representar uma vitória para os amazonenses, o futuro da obra ainda depende de resoluções judiciais em outras esferas. Ainda assim, o respaldo do tribunal foi um marco significativo, sobretudo diante do apoio decisivo de lideranças políticas que conhecem a realidade da Amazônia de perto.