A professora e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Melina Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi alvo de agressão verbal e de uma cusparada na última sexta-feira (12/9).
De acordo com o advogado Marcos Gonçalves, esposo de Melina, o ataque ocorreu no final da manhã. Na ocasião, um homem branco, sem se identificar, aproximou-se e proferiu ofensas, chamando-a de “lixo comunista”. Em seguida, ele cuspiu na professora.
Em nota, Gonçalves afirmou: “Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio. Algo que é propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, e que pretende eliminar tudo que lhe é distinto.”
A OAB também repudiou o episódio. A entidade destacou que “a democracia exige o respeito às liberdades, ao pluralismo e à convivência pacífica, sobretudo no espaço acadêmico, que deve ser preservado como ambiente de diálogo e de construção do conhecimento. Portanto, jamais como palco para violência, intolerância ou tentativas de silenciamento”.