A Câmara Municipal de Caapiranga, no interior do Amazonas, é alvo de uma representação encaminhada ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O fato tem a ver com um episódio envolvendo uma de suas procuradoras jurídicas.
Primeiramente, a advogada Maria Gabriela Lima Brito agrediu fisicamente um homem suspeito de furtar pacotes de café em um supermercado no município de Manacapuru.
Nas imagens, é possível ver a advogada desferindo repetidos golpes com um pedaço de madeira na cabeça do suspeito, que se encontrava imobilizado no chão. A violência da cena gerou intenso debate público, dividindo opiniões sobre a conduta da profissional.
Incompatibilidade de conduta
A denúncia formal entregue ao MP-AM aponta uma clara incompatibilidade entre a conduta agressiva da procuradora e os princípios inerentes ao cargo público e à ética profissional da advocacia.
Desse modo, a representação pede o início de um inquérito policial para apurar os possíveis crimes de agressão. Além disso, também solicita que o Ministério Público notifique a OAB/AM e a própria Câmara de Caapiranga para a abertura de processos disciplinares internos.
Em meio à polêmica, uma postagem atribuída à advogada nas redes sociais veio a público, ampliando as críticas. Nela, Maria Gabriela ironiza a gravidade do episódio ao comentar: “Sorte dele que nesse dia eu estava com fraqueza.”
Por fim, o MP-AM avaliára a representação e decidirá se abrirá investigação formal sobre o episódio. Até o momento, a Câmara de Caapiranga não se manifestou oficialmente.
