A trajetória de João Paulo Maciel, de 19 anos, foi interrompida durante uma ação da Polícia Militar no beco Arthur Virgílio, bairro Vila da Prata, zona oeste de Manaus, no final de outubro. A PM afirma que reagiu a tiros durante uma operação contra o tráfico, enquanto a família contesta a versão e descreve o jovem como trabalhador e sem envolvimento com criminalidade. O caso é investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).
João Paulo ajudava o pai como pedreiro desde os 12 anos e, no dia da morte, saiu de casa para encontrar amigos. A operação foi deflagrada após denúncia anônima sobre venda de drogas. De acordo com a PM, os agentes foram recebidos a tiros e apreenderam arma, munições e entorpecentes.
Todavia, um vídeo registrado por um morador mostra os PMs rendendo João Paulo antes de o conduzirem a um beco. Portanto, isso levanta a controvérsia sobre a operação.
A família nega qualquer associação do jovem com atividades ilícitas e organizou protestos na comunidade exigindo esclarecimentos.
Por fim, a Polícia Militar informou que instaurou procedimento para apurar a conduta dos agentes envolvidos. Assim, as autoridades garantiram que, caso sejam identificadas irregularidades, os responsáveis serão responsabilizados.
