O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para fevereiro o julgamento sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Eles morreram em março de 2018 no Rio de Janeiro, após um ataque a tiros.
A princípio, estão agendadas três sessões: a primeira às 9h do dia 24 de fevereiro; outra no mesmo dia, das 14h às 18h; e uma sessão extra no dia 25, às 9h, caso necessário. As datas foram definidas nesta sexta-feira (5), após o relator Alexandre de Moraes liberar o processo. O julgamento ficou para 2025 por causa do recesso do Supremo, que vai de 19 de dezembro a 1º de fevereiro.
São réus e estão presos preventivamente:
- Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ:
- O ex-deputado federal Chiquinho Brazão
- O ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa
- O major da PM Ronald Alves de Paula
- O ex-PM Robson Calixto.
Segundo a delação de Ronnie Lessa, que confessou ser o autor dos disparos, os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa teriam sido os mandantes. Ronald monitorou a rotina da vereadora e Robson Calixto entregou a arma utilizada no crime.
As investigações da Polícia Federal apontam que o homicídio estaria ligado à atuação de Marielle contra interesses políticos dos irmãos Brazão, envolvendo disputas fundiárias em áreas dominadas por milícias no Rio. Os acusados negam participação.
