19 de dezembro de 2025
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Mãe deixa o pai estuprar a própria filha para não ir atrás de mulher na rua

Os crimes eram praticados com o genitor, que já se encontra preso desde o dia 6 de dezembro

A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (17), uma mulher, de 40 anos, pelos crimes de estupro de vulnerável em coautoria com o genitor e omissão no crime de tortura contra a própria filha, de 17 anos. O crime aconteceu em Maraã, no interior do Amazonas.

A delegada Kássia Evangelista, da Depca, informa que as diligências iniciaram após uma tia da vítima comparecer à unidade especializada, no dia 15 de novembro deste ano. Lá, ela denunciou que a adolescente sofria abuso sexual do próprio pai desde os 7 anos. O homem já se encontra preso desde 6 de dezembro.

“Ao saber da denúncia, o casal fugiu para Maraã, onde se hospedaram na casa de familiares do homem, em uma área de difícil acesso na zona rural do município. Assim, efetuamos a captura nesse local”, relatou a delegada.

Após a prisão do genitor, a adolescente chegou a fazer um vídeo relatando que a genitora autorizou que o agressor mantivesse os abusos sexuais contra ela. A condição era que ele não arranjasse outra mulher.

Conforme a delegada, durante escuta especializada a adolescente relatou alguns atos da mãe, mas não chegou a citar sobre essa autorização.

“Quando tivemos acesso ao vídeo identificamos o quanto havia de participação direta da genitora, que agiu em coautoria com o marido. Ela também é suspeita de praticar o crime de tortura pela omissão imprópria. Ademais, ela faltou com o dever de proteção e cuidado, no episódio em que o autor espancou e raspou o cabelo da vítima. Estamos investigando, ainda, se há a participação ou conhecimento dela acerca do crime de exploração sexual, na época em que ele levou a adolescente para dormir com outros homens”, declarou.

Com base nas informações, a Depca representou pela prisão preventiva da mãe, que também foi deferida pela Justiça.

De acordo com o delegado Rodrigo Beraldo, da 60ª DIP, a mulher estava escondida em outra residência que também pertence a familiares do companheiro.

“Após a prisão, ela saiu da zona rural abrigou-se na residência de outros familiares do genitor. Além disso, ela compartilhou informalmente para os familiares que onde o marido estivesse, ela também estaria”, informou o delegado.

Por fim, as autoridades direcionaram a adolescente ao Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICA) e encontra-se com familiares maternos.

A mulher responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e omissão no crime de tortura e segue à disposição da Justiça.

 

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