A juíza titular da Vara da Infância de Juventude, Rebeca Mendonça de Lima, determinou nesta quarta-feira (15),que o Estado do Amazonas e a Secretaria de Educação (Seduc) mantenha a Escola Estadual Tiradentes nos mesmos moldes dos anos anteriores, mantendo os alunos que estudaram na instituição no ano de 2019, garantindo vagas a eles para o ano letivo de 2020, que começa no mês de fevereiro. Em caso de descobrimento terá que pagar multa diária de R$ 5 mil.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, mandou publicar em vários grupos de whatsapp, principalmente nos grupos do pais do Colégio da Polícia Militar do Amazonas, que a ordem foi dele e não da justiça. “Comandante eu tenho recebido muitas reclamações sobre a escola Tiradentes, uma delas é que os pais não foram ouvidos, vamos voltar dessa decisão aí até agente encontrar um meio termo, Essa é uma determinação minha”, diz o governador
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Na decisão, a magistrada considera que “o remanejamento de todos os alunos e profissionais do Colégio Estadual Tiradentes apenas para privilegiar alunos do Colégio da Polícia Militar fere claramente a Constituição Federal em seus direitos mais básicos”. E continua dizendo que “cabe ao Estado resolver tal situação sem prejudicar outros alunos da rede pública de ensino”, citando que a medida anunciada pela Seduc foi para abrigar alunos do colégio da PM uma vez que o prédio em que a instituição funcionava teve seu aluguel não renovado.
Os comunitários já convocara uma nova reunião a ser realizada nesta quinta-feira, dia 16, a partir das 19h, no salão paroquial da igreja católica São Pedro Apóstolo, situada na rua Coronel Ferreira de Araújo, sem número, no bairro Petrópolis, mesma região onde fica a escola Tiradentes. Clique aqui e confira a decisão da Justiça.
Por: Figueiredo