27.3 C
Manaus
23 de agosto de 2025
DestaquesPolícia

MP de SP faz megaoperação para prender chefão do PCC

O Ministério Público de São Paulo realiza na manhã desta segunda-feira (14) uma operação para tentar prender um grupo de criminosos ligados ao PCC, entre eles Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado pelos serviços de inteligência do governo paulista como o número 1 da facção, ainda em liberdade.

A operação, batizada de Sharks, é realizada com apoio da Polícia Militar de todo o estado e é considerada a maior operação realizada contra o PCC desde a remoção das lideranças para o sistema federal em fevereiro de 2019 porque tem como alvo os responsáveis pela contabilidade da facção.

Ao todo, a PM cumpre 12 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos de participar do bando. Esses nomes são, segundo a Promotoria, de criminosos indicados por Marco Camacho, o Marcola, chefão do PCC, para assumirem o comando da facção enquanto a cúpula permanece confinada em presídios do sistema federal.

Quatro suspeitos foram presos e um morto em confronto com policiais militares durante a tentativa de prisão. Até agora, não foi confirmada a prisão de Tuta.

A Promotoria paulista investiga esse núcleo da facção desde 2018, quando foi realizada a prisão de um criminoso responsável pelas finanças da quadrilha. Na ocasião, foram apreendidos agendas, celulares, notebook e uma contabilidade que indicava envio de recursos para o Paraguai na ordem de R$ 100 milhões.

O Paraguai é considerado um dos principais redutos do PCC na América do Sul, e destino dos chefes da quadrilha quando deixam o Brasil.

A operação foi batizada de Sharks em razão do apelido do criminoso preso em 2018 e quem deu a origem à investigação: Tubarão.

Leia mais

Aeronave declara emergência e pousa com segurança no Aeroporto de Manaus

Matheus Valadares

STF condena deputada Carla Zambelli a 5 anos de prisão por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal

Matheus Valadares

Governo do Amazonas divulga novo boletim sobre a cheia e ações de apoio às vítimas

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!