A trilogia chegou ao fim. Em menos de duas semanas, uma vitória para cada lado e um empate. Mas a igualdade nesta quarta-feira, em 0 a 0, em São Januário, foi melhor para o Botafogo, que havia vencido a primeira partida por 1 a 0 e avançou às oitavas da Copa do Brasil. O Vasco está eliminado. O duelo teve disposição de ambas as equipes, mas superioridade das defesas, que evitaram a criação de lances de perigo.
Primeiro tempo morno
Para um jogo decisivo, mas principalmente com o time da casa atrás no placar do confronto, esperava-se mais chances. Mas não foi o que se viu. O Glorioso trocava melhor os passes. Os chutes de Caio Alexandre e Bruno Nazário foram longe do gol. Já o Vasco até fez Gatito Fernández trabalhar em chutes de Andrey e Cano, mas as finalizações saíram de muito longe. O Cruz-Maltino não conseguia trocar passes perto da área do rival.
Pressão vascaína
As substituições para a volta pós-intervalo surtiram efeito de imediato para o Vasco. Tanto que, antes dos dez minutos, Andrey e Benítez geraram perigo. O Cruz-Maltino estava melhor, mas a equipe de Paulo Autuori estava pronta para o contra-ataque.
Terreno alugado
Os minutos foram se passando, as jogadas de Bruno Nazário – o grande criador botafoguense – foram se tornando mais raras e menos perigosas. O meia foi substituído, inclusive. Andrey e companhia pressionavam, mas a estratégia do visitante, pela metade da segunda etapa, surtia mais efeito: congestionar a área. Mesmo quase sem conseguir contra-atacar.
Treta e desespero
O fim da partida foi marcado por uma paralisação de três minutos após empurra-empurra. A razão inicial foi a demora em substituições que seriam feitas pelo Botafogo. Desesperado pelo gol que levaria a decisão para os pênaltis, o Vasco fez Miranda virar atacante, Fernando Miguel tentou a sorte na área adversária ofensiva… mas a classificação foi botafoguense.