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20 de setembro de 2025
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Empresária que teve cilindros apreendidos pela polícia afirma que ação foi injusta

“Eu me sinto humilhada”, disse a empresária Heliana Martins, 50, que sofreu ataques virtuais depois que 33 cilindros de oxigênio da empresa dela foram apreendidos pela polícia, na noite de quinta-feira (14). A mulher afirmou que a alegação de que a empresa estava retendo os itens com fins de especular em cima dos produtos é falsa.

A empresa Fênix Comércio trabalha no ramo de fornecimento de gás industrial e medicinal há pelo menos 20 anos. De acordo com Heliana, o fluxo de compra de gases para fins medicinais aumentou devido à pandemia. Na noite de quinta-feira, a rua onde a empresa é localizada, no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste da capital, ficou interditada devido à movimentação de pessoas que queriam comprar oxigênio do estabelecimento.

“Toda vez que um caminhão chegava da fábrica, todo mundo vinha para cima. Nós entendemos, mas ficávamos sem saber o que fazer. Decidimos colocar nosso caminhão na rua debaixo, porque havia muita gente aqui e quase não dava para trafegar na via. Nosso veículo é muito grande”, disse a empresária.

Na ocasião, policiais da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) foram até o local, após uma denúncia de que um homem estava retendo cilindros de oxigênio com o objetivo de gerar especulação. Os cilindros apreendidos no caminhão foram levados a unidades hospitalares de Manaus.

“Colocamos nosso caminhão em uma via aberta, à vista de todos. Estávamos tirando os cilindros de lá e trazendo à sede da empresa, para evitar aglomerações”, afirmou Heliana.

Ainda conforme a empresária, um transeunte filmou e fez fotos do caminhão e realizou a denúncia, com a suspeita de que a empresa estava restringindo o acesso da população aos cilindros.

“Detiveram meu cunhado e esposo. Sujaram uma imagem que construímos em vinte anos, em minutos”, disse Heliana.

Depois de esvaziar o veículo, a polícia devolveu o caminhão aos donos da empresa, junto de um documento com registro relacionado à ação.

Heliana disse que acionou um advogado. “Não me preocupo com ressarcimento pelos cilindros. Quero apenas que parem de sujar nossa imagem. Não aguento mais”, disse.

A equipe de reportagem contatou a SSP-AM e aguarda nota de pronunciamento.

A ação policial foi realizada a partir de uma denúncia, e o material foi encaminhado para a Polícia, onde o procedimento foi lavrado após o depoimento de um responsável pela empresa. A ação ocorreu dentro da legislação.

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