28.3 C
Manaus
23 de setembro de 2025
CidadeDestaques

Reeducandos do programa ‘Trabalhando a Liberdade’ atuam na construção da fábrica de tijolos do Ipat

Internos do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no Km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), estão atuando na nova frente de trabalho da unidade prisional. Desta vez, é a construção da fábrica de tijolos, cujas atividades são coordenadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a empresa cogestora RH Multi.

 

Ao todo, participam das obras nove reeducandos do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”. Eles estão desenvolvendo trabalhos na parte hidráulica, elétrica e na implantação de uma nova cobertura. A previsão é de que o espaço seja entregue até o final deste mês.

 

Quando finalizada, a fábrica continuará contando com a mão de obra dos detentos que participaram de sua construção. A expectativa é de que sejam produzidos, em média, 200 tijolos por dia. Para a confecção dos blocos de concreto, serão utilizados materiais e formas desenvolvidas pelos próprios reeducandos.

 

Todos os tijolos produzidos serão utilizados na manutenção interna e reformas na unidade e, caso haja necessidade, serão distribuídos para as demais unidades prisionais do sistema.

 

Para o diretor do Ipat, Márcio Pinho, a construção da fábrica de tijolos representa novas oportunidades para os internos e autossuficiência para a unidade.

 

“A ideia central partiu da demanda que tínhamos por blocos de cimento para reformas e construções aqui na unidade. Hoje, através da criação desse novo espaço, nós nos tornaremos autossuficientes nessas construções que envolvem alvenaria, e ainda iremos disponibilizar oportunidades para que os internos coloquem em prática o que aprendem nos cursos”, observou.

 

Perspectivas – O interno Cláudio (nome fictício) destaca os benefícios que o trabalho na obra traz para sua vida pessoal. “Acredito que o principal benefício que este trabalho vai trazer para mim está na vida pós-sistema. Creio que, ao sair daqui, vou poder ter uma profissão vendendo tijolos lá fora. Não é difícil de fazer, é tudo questão de prática, e estou podendo praticar todo dia enquanto estou trabalhando aqui”, disse.

 

Atualmente, outras unidades prisionais da capital, como Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Centro de Detenção Provisória 2 (CDPM 2) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), também contam com uma fábrica para produção de tijolos, gerando economia para o Estado e promovendo mais trabalho e oportunidade aos internos.

 

Leia mais

Milei se reúne com Trump em busca de socorro financeiro para conter crise do peso argentino

Matheus Valadares

Homem mata idoso a facadas após se sentir ‘humilhado’ pela vítima em Presidente Figueiredo

Matheus Valadares

Ousmane Dembélé conquista a Bola de Ouro 2025

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!