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27 de novembro de 2024
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Polícia Civil faz alerta à população para os riscos de golpes com o Pix

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Criado pelo Banco Central, em outubro de 2020, o Pix é uma forma de pagamento instantâneo, que possibilita transferências bancárias de uma conta para outra, a qualquer hora ou dia em questão de segundos. Porém, essa nova ferramenta pode trazer vários prejuízos se for usada de forma errada e sem atenção para a segurança.

 

Criminosos já realizam golpes on-line através de aplicativos de mensagens, usando o Pix como ferramenta para enganar as pessoas. O titular da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), delegado Heron Ferreira, relata que os golpistas tentam se passar por comerciantes e enviam mensagens de pagamento falso, desviando o dinheiro da vítima para a sua conta bancária.

 

“Os criminosos mandam uma mensagem no seu Whatsapp se passando por uma empresa. Geralmente ele sabe que você possui um débito com a empresa e manda um Pix dizendo que está realizando uma promoção. Só que o pagamento vai direto para a conta bancária do estelionatário, que geralmente é falsa”, disse.

 

O sistema estadual de segurança pública do Amazonas não possui estatísticas específicas sobre o número de crimes desta natureza. O crime se enquadra na modalidade de estelionato pela internet.

 

Outros tipos de golpe do Pix

 

Uso do QR Code falso: Geralmente, o golpista manda para vítima um código de barras eletrônico para a realização de pagamentos ou colaboração, se passando por um amigo ou conhecido. Porém, o código com o valor gerado acaba sendo direcionado ao golpista.

 

Se passando por um parente seu: O criminoso usa dados pessoais como fotos, números de telefone de um indivíduo próximo da vítima, quando tenta convencê-la de que faz parte de seu convívio, e pede a transferência de grandes quantidades de dinheiro.

 

“O golpista se envolve com a vítima e no final da conversa ele sente a segurança de realizar o pedido da transferência bancária. Muitas dessas transferências podem chegar ao valor de R$ 5 a 10 mil, já tivemos um caso onde a vítima realizou um depósito de R$ 36 mil”.

 

Como evitar – A legislação prevê pena de detenção de três meses a um ano para quem cometer esse tipo de crime. Em todos os casos, a recomendação é desconfiar e ter muito cuidado com todas as informações recebidas e solicitadas. “A prevenção dos crimes virtuais inicia no alerta da própria vítima. Ao receber esses tipos de mensagem desconfie, cheque, ligue, o usuário do Pix tem que está sempre em alerta”, conclui o delegado.

 

Registro de ocorrências – Em casos do golpe do Pix, é importante registrar um Boletim de Ocorrência (BO), através da internet no site www.delegaciainterativa.am.gov.br ou, ainda, na delegacia mais próxima de sua residência. Após a denúncia, os procedimentos criminais serão instaurados.

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