11 de setembro de 2025
DestaquesPolícia

MP quer que carceragem da Delegacia de Iranduba seja interditada no Amazonas

Após inspeção realizada noa carceragem da Delegacia de Polícia de Iranduba, na última segunda-feira (16), o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou ação para interditar a carceragem do local. A vistoria foi feita pelos promotores de Justiça Leonardo Abinader Nobre e Danielly Christini Samartin, na presença da Juíza titular da 1ª Vara de Iranduba, Aline Kelly Ribeiro.

De acordo com o MPAM, durante a inspeção, foi constatado que a carceragem não oferece condições de custodiar presos. Ainda segundo o MP, diante das fugas ocorridas no final de junho deste ano, foi solicitada, nestes autos, no início de julho, a interdição da carceragem.

Todavia, diante do agravamento das condições de funcionamento da Delegacia de Polícia Civil local, e como aquela ACP não tinha como objeto principal a interdição da carceragem, os membros ministeriais que atuam em Iranduba decidiram pelo ajuizamento de nova ação.

Nesta nova ação, o Ministério Público requer que o Estado do Amazonas seja obrigado, no prazo de 15 dias, a transferir todos os detentos e menores apreendidos, para as respectivas unidades prisionais e educacionais da Capital, Manaus, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a ser revertida em favor das instituições Abrigo Coração do Pai e Casa de Sara.

Além das transferências, o Ministério Público requer a interdição da carceragem da Delegacia de Polícia de Iranduba, proibindo a custódia de qualquer preso(a) ou menor apreendido por tempo maior do que 48 horas, necessário para a realização dos procedimentos policiais, sob pena de multa diária de R$ 30 mil por detento ou menor que permaneça indevidamente recolhido naquele local.

Leia mais

Vereador Salazar é absolvido após perseguição policial que terminou em morte

Matheus Valadares

Nikolas Ferreira sofre ameaça de morte e Magno Malta aponta ódio da extrema esquerda

Matheus Valadares

Influenciadora consegue medida alternativa e escapa de prisão após morte de Talis Roque

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!