O polícial militar Henrique Velozo, acusado de ter matado o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, foi flagrado em uma outra boate após ter atirado na vítima, no dia 7 de agosto. Os vídeos do PM na boate foram divulgados pela Polícia Civil de São Paulo. O acusado está detido por homicídio doloso por motivo fútil.
O PM atirou e matou Leandro Lo por volta das 2h do dia 7 de agosto durante um show de pagode em um clube na Avenida Indianópolis, no bairro Planalto Paulista, zona sul de SP. Instantes depois de ter assassinado Lo, Velozo foi flagrado por uma câmera de segurança entrando às 3h04 em uma boate localizada na rua dos Chanes, a cerca de 2 quilômetros do clube onde aconteceu o crime.
De acordo com o site UOL, os investigadores obtiveram relatório de consumo que mostra que o PM gastou R$ 1.589,40 em uma garrafa de uísque, duas de gim, dois energéticos e duas águas de coco, de acordo com a comanda. Uma hora e 59 minutos depois, o tenente aparece novamente na recepção do estabeolcimento – dessa vez acompanhando de uma mulher – para fechar a conta.
Após sair da boate, o policial e a mulher seguiram até um motel na zona oeste de São Paulo. Eles chegaram por volta das 5h40 do dia 8 de agosto e só saíram às 16h26. A Polícia Civil compartilhou o registro de hóspedes do estabelecimento.
De acordo com a assessoria de imprensa da PC, todas as imagens divulgadas à imprensa foram retiradas do inquérito policial.
Crime
O campeão mundial de jiu-jítsu teve morte cerebral após levar um tiro na cabeça disparo pelo policial militar Henrique Velozo. De acordo com amigos que estavam com Lo no clube, o PM se aproximou da mesa do lutador e fez provocações. Os dois brigaram, e o tenente foi imobilizado pelo lutador. Ao se libertar da imobilização, o policial deu um tiro na cabeça do atleta.
Ainda segundo o UOL, O advogado Cláudio Dalledone, defensor de Henrique Velozo, disse “estranhar a divulgação pela imprensa de imagens do policial em casas noturnas, supostamente depois dos fatos”. O advogado pediu à Polícia Civil que faça exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo e fez uma petição endereçada ao delegado do 16º Distrito Policial de São Paulo para que o IML verifique o nível alcoólico do lutador, assim como a existência de outras substâncias.