Marcelo Gonçalves Cassola, de 49 anos, foi alvo de um fuzilamento com pelo menos 40 tiros na última segunda-feira (22), na Avenida Francisco Ferreira Canto, bairro da Caneleira em Santos, litoral de São Paulo. A vítima era chefe do setor de identificação da Polícia Civil na cidade.
O homem que comandava os papiloscopistas, policiais especializados em impressões digitais, só foi identificado pelo uso da técnica com a qual atuava, uma vez que o corpo estava repleto de ferimentos.
Ele foi colocado diante de um muro e alvejado por uma arma de 9 milímetros e um fuzil. As cápsulas estavam nas proximidades do corpo. A maior parte dos disparos atingiu a vítima, enquanto outras balas foram encontradas na parede.
A família e os amigos do policial, estão desolados não apenas com a perda, mas também com a brutalidade do crime. “Dói muito saber que alguém com um coração tão bom tenha levado um fim desses”, disse ao R7 Mariana Gonçalves, afilhada do agente.
Em uma rede social, Renato Martins, amigo de Cassola, afirmou que os suspeitos foram roubar o veículo do agente e, ao descobrirem que ele era policial, o mataram com muitos tiros. “Um excelente pai de família, um profissional exemplar, que atuava sempre com respeito e empatia. Os criminosos merecem punição exemplar, com o máximo rigor na aplicação da lei”, afirmou.
Marcelo chegou a liderar, segundo Martins, um mutirão de atendimento para emitir documentos de identidade durante a fase mais grave da pandemia, com o objetivo de que os cidadãos conseguissem receber o auxílio emergencial sem terem nenhum problema com a documentação.