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21 de novembro de 2024
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Bolsonarista confessa ter matado petista com 15 facadas após discussão política

Rafael Silva de Oliveira, 24, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso preventivamente após confessar ter matado Benedito Cardoso dos Santos, 42, apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o site UOL, a vítima foi morta com 15 facadas e um golpe de machado no pescoço.

O caso aconteceu na manhã da quinta-feira (8) em uma agrovila na zona rural de Confresa (MT), a 1.167 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Os dois eram funcionários do local e tiveram uma discussão política. Segundo o delegado Vitor Oliveira, da Delegacia Civil de Confresa, os dois estavam sozinhos na chácara onde trabalhavam e não eram amigos.

“O lulista deu um soco no queixo do bolsonarista, que revidou. A vítima então pegou uma faca e partiu para cima do bolsonarista, que conseguiu tomar a faca e correu atrás dele. O lulista conseguiu correr, mas foi alcançado pelo suspeito e esfaqueado”, contou o delegado Oliveira, em entrevista ao UOL.

De acordo com o boletim de ocorrência, Rafael, ao confessar o crime, disse que matou Benedito porque “saiu de si”. Após os primeiros golpes, ele deu mais facadas na vítima e ainda tentou decapitá-lo usando um machado e aplicando um golpe na altura da garganta. Após o crime, o acusado saiu do local e foi em busca de atendimento médico porque estava co ferimento na mão.

Ainda segundo o BO, o suspeito havia dito a um outro funcionário da chácara que dois homens tinham invadido o local, matado a vítima e depois conseguiram escapar. A faca e o machado foram encontrados perto do corpo da vítima. Rafel trabalhava com serviços gerais no local havia aproximadamente há um mês.

O site UOL informou que Benedito Oliveira estava preso em flagrante, mas teve a detenção convertida em preventiva, pelo juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, da 3ª Vara da Comarca de Porto Alegre do Norte.

“A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie. Lado outro, verifica-se que a liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável”, afirmou o juiz Menezes, na decisão que converteu a prisão do suspeito em preventiva.

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