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22 de novembro de 2024
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Assassinos de motorista de aplicativos são membros do PCC

Carlos Javier Carreno Pinzon, 24, Railson Lucas Silva de Vasconcelos, 23, e Robert Diego Serrão dos Santos, 29, presos por envolvimento no latrocínio do motorista de aplicativo Agnaldo Freire Silva, 41, confessaram o crime, mas contaram à polícia que não tinham a intenção de assassinar a vítima.

O trio confessou que pertence a facção PCC, e que no dia do crime, recebeu a ordem de executar um rival.

“Eles confessaram a participação no crime e deram detalhes, como por exemplo o Railson. Ele informou que é da facção PCC e que teria recebido um comando para matar um rival do Comando Vermelho (CV), e ele, o Robert e o venezuelano decidiram ir até o Centro da cidade e usar no homicídio da facção rival”, explica o delegado Adriano Félix.

Os suspeitos viram Agnaldo saindo do veículo, na Praça da Saudade, para atender o telefone e perceberam que ele era motorista de app, portanto, um alvo fácil de roubo.

Os homens se aproximaram perguntando se Agnaldo poderia fazer uma corrida para eles e o motorista aceitou. Antes da abordagem, Agnaldo já estava falando com um colega pelo rádio do carro, mas os membros do PCC não haviam percebido.

Assim que eles entraram, anunciaram o assalto e Railson rendeu a vítima com uma arma. O que ele não esperava é que motorista fosse reagir, conforme explica o delegado Adriano Félix:

“Eles acabaram desferindo três tiros no trabalhador. Eles só atiraram porque a vítima acelera o carro e tenta tirar a arma do Railson, então acontece uma luta corporal dentro do carro (…) Segundo o Railson, ele efetuou o primeiro disparo e a vítima não parou, ele efetuou o segundo disparo e a vítima também não parou. Quando ela enconsta o carro e o Railson tenta sair do carro, a vítima ainda vem para cima dele e ele dá o terceiro disparo”, destacou.

Todo o crime foi testemunhado pelo colega do outro lado da linha que foi quem acionou o socorro depois de ouvir os tiros e os gritos no veículo.

Todos os envolvidos já têm passagem pela polícia e Robert, inclusive usava tornozeleira eletrônica por outro crime. No momento da prisão a arma usada para matar Agnaldo foi encontrada na cintura de Railson e parte das munições estava em uma bolsa do venezuelano.

Railson, Robert e Carlos vão responder por homicídio e devem permanecer presos.

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