A crise do coronavírus chegou de vez na McLaren. De acordo com informações divulgadas pela Sky News, a montadora optou por medidas drásticas para minimizar custos em um período de dinheiro escasso. 1.200 funcionários, número que representa por volta de 25% dos mais de 4.000 empregados, serão demitidos nesta semana.
As demissões acontecem em diversas áreas de operações da McLaren. Ou seja, afetando tanto a equipe de Fórmula 1 quanto a divisão de carros esportivos e a de tecnologias. Não há números a respeito de quantos foram demitidos na escuderia, que até o começo do ano empregava por volta de 750 pessoas.
A demissão em massa é o remédio amargo para a nova realidade do coronavírus. Com a Europa ainda essencialmente paralisada, é de se esperar que montadoras sofram. Do outro lado do canal da Mancha, a Renault já negocia empréstimo bilionário junto ao governo francês para evitar falência.
Só que a nascente crise global não é o único motivo por trás das demissões. Ainda de acordo com a Sky News, o teto orçamentário mais rígido da F1 foi outro fator para diminuir o estafe. O limite original de gastos era de US$ 175 milhões [R$ 945 milhões], mas já foi reduzido para US$ 145 milhões [R$ 779 milhões] como forma de ajudar equipes a sobreviver durante a pandemia.