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22 de novembro de 2024
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Setembro foi o pior mês em desmatamento para Amazônia desde 2015, aponta Inpe

No pior mês de setembro desde que começaram a ser feitos os alertas desmatamento na Amazônia em 2015, neste setembro de 2022 foram registrados 1.455 km² de áreas em desmatamento, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em relação a setembro do ano passado, o número representa um crescimento de 47,7% e equivale ao tamanho da cidade de São Paulo em área e é o segundo pior número da série, que foi registrado em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro (PL), quando os alertas para setembro chegaram a 1.454 km².

No acumulado de 2022, as áreas de alertas de desmatamento já somam 8.590 km², um número 4,5% maior do que todos os alertas do ano passado.

Na avaliação do Observatório do Clima, o índice preocupa porque pode igualar ou até mesmo superar nos próximos três meses que restam do ano o recorde histórico de 2019, quando chegou a 9.178 km².

Os meses de Janeiro e fevereiro deste ano acumularam recordes de desmatamento no país, fato que causou admiração por serem meses chuvosos na maioria dos estados da Amazônia.
Especialistas justificam esses dados com o desmonte, provocado pelo governo Bolsonaro, da fiscalização ambiental e da não demarcação de terras indígenas, fato comemorado por ele.

O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, fez os alertas ao identificar os sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²), tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).

Mesmo sem ser oficial para informar desmatamento, o Deter alerta sobre onde o problema está acontecendo.

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