Um funcionário de uma empresa de fachada investigada pela Polícia Federal (PF) sacou mais de R$ 500 mil às vésperas da primeira fase da operação Fair Play, deflagrada na sexta-feira (14) passada. A informação é própria PF, repassada nesta sexta-feira (21) após ser deflagrada a segunda fase da operação.
A PF afirma que o funcionário tentou sacar os valores como uma tentativa de retirar os valores do esquema de circulação.
Neste sexta foram apreendidos dois carros de luxo avaliados em R$ 900 mil e determinado o bloqueio de bens dos investigados.
As empresas são suspeitas de realizar “golpe do empréstimo”, tendo como principais vítimas servidores públicos e aposentados.
Na primeira fase da operação, a PF descobriu que os líderes da organização criminosa atuavam usando uma empresa de fachada, que servia para ocultar patrimônio e levar o dinheiro oriundo do esquema de pirâmide financeira.
Um sócio oculto era usado pela empresa de fachada que, segundo a PF, possui grande patrimônio, como veículos de luxo, apesar de não ter uma atividade efetiva.