Nesta segunda-feira (24), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a criticar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua audiência de custódia. A prisão dele foi mantida.
A prisão foi motivada inicialmente por ofensas à ministra. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberto Jefferson chamou Cármen Lúcia de “prostituta” e “arrombada”.
Questionado sobre a declaração, ele disse na audiência que queria se desculpar com as prostitutas.
– Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade – falou.
Roberto Jefferson resistiu quando a Polícia Federal (PF) chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, para cumprir o mandado de prisão. Ele disparou contra os policiais e jogou três granadas. Agentes ficaram feridos.
No depoimento, o ex-deputado disse que deixou um pedido de desculpas por escrito à PF.
– Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada – relatou, na audiência.
O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, tem um “problema pessoal” com ele.
– Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas – afirmou.