O cabo da Polícia Militar, Jonas Barreto Santos, foi preso na noite dessa terça-feira (15), suspeito de matar a tiros o colega de farda, o sargento Sandro Rocha, no bar do condomínio onde a vítima morava no Rio de Janeiro.
O crime aconteceu na frente da esposa e do filho de três anos de Sandro. Na ocasião a amiga da família e outros moradores também presenciaram o assassinato.
Elas contaram que Jonas chegou ao local, foi até o sargento e perguntou se ele o reconhecia, em seguida deu um tiro no peito dele à queima-roupa.
A amiga que estava com o filho de Sandro no colo saiu correndo com o menino e a esposa tentou socorrê-lo com a ajuda de populares, mas o homem não resistiu.
Jonas permaneceu no bar assistindo a tudo e aguardou a chegada da polícia. Ele foi preso em flagrante por homicídio.
O cabo não morava no condomínio, mas em uma casa próxima e já conhecia o sargento de outro residencial onde ambos moravam há cerca de três anos.
Na época eles tiveram uma discussão e a esposa de Sandro, Juliana Mariano, acredita que esse pode ser o motivo da execução a sangue frio.
“Há três anos, no condomínio em que eu morava, meu filho era pequeno, de colo, tinha uns três ou quatro meses, o cachorro da Rafaela, que se diz mulher dele, desse assassino, avançou em mim. O meu marido botou o pé, para o cão não me pegar e nem o meu filho, e ela começou a agredi-lo verbalmente, o xingando de tudo que é nome (…) ele a xingou também. Eles bateram boca, o filho deles chamou o pai, que veio e houve uma discussão entre homens. Mas não teve tiro, não teve faca, não teve agressão física”, disse à polícia.
A mulher disse ainda que na noite dessa terça, ela se deparou com a mulher de Jonas no local e trocaram olhares, logo depois, o cabo se aproximou, sacou a arma e matou Sandro.
“Ele tomou essa atitude após ela me ver na quadra, e ficar olhando de cara feia para a minha mesa. Nisso aí foi para o salão de festa, e quando esse infeliz chegou, ele acabou com a vida do meu marido dessa forma cruel”, desabafa.
O crime foi filmado por câmeras de segurança e os vídeos devem ser usados nas investigações. Sandro e Jonas trabalhavam em delegacias diferentes e não tinham contato no trabalho.