34.3 C
Manaus
23 de agosto de 2025
DestaquesPolícia

PC-AM e Procon-AM apreendem cerca de 6 mil produtos falsificados durante operação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM), deflagrou nesta quinta-feira (17/11), a operação Best Friday Sem Pirataria, que resultou na apreensão de cerca de 6 mil produtos falsificados, entre capas de celulares, acessórios, carregadores, controles de vídeo games e fones de ouvido. A ação ocorreu em ruas do Centro, zona sul de Manaus.

 

A operação foi deflagrada com o intuito de combater o comércio de produtos pirateados e contrafeitos revendidos sem o consentimento das multinacionais que representam os produtos.

 

De acordo com o delegado Eduardo Paixão, titular da Decon, as equipes receberam denúncias das marcas originais, que possuem representação no Brasil, com escritório no estado de São Paulo. Os representantes vieram até Manaus e acompanharam toda a ação.

 

“Os consumidores prejudicados e, também, comerciantes do produto original na capital denunciam para as marcas oficiais, após isso, os representantes das marcas formalizam denúncias nas polícias estaduais para que o crime seja combatido”, esclareceu o delegado.

 

Segundo a autoridade policial, no decorrer das diligências, as equipes flagraram dois comércios abertos ao público com centenas de produtos piratas e falsificados à venda, sem qualquer registro e sem serviço de inspeção, oferecendo verdadeiro risco à integridade e à saúde dos consumidores.

 

“Os policiais civis da Decon e os fiscais do Procon flagraram cerca de 6 mil produtos falsificados, entre capas de celulares, acessórios, carregadores, controles de videogame e fones, ostentando as marcas internacionais, por isso, não tivemos outra alternativa, senão autuar o estabelecimento, apreender os produtos falsificados para periciar e posteriormente, descartar no local próprio e ainda instaurar o inquérito policial”, relatou Eduardo Paixão.

 

O delegado reforçou que tanto o produto com a logo falsa da marca ou apenas com o desenho industrial, mesmo sem o logotipo, caracterizam a pirataria; além disso, o produto falsificado oferece risco a saúde do cliente e não oferece as garantias do fabricante, nem do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

 

“Quem comercializa esses produtos age em concorrência desleal contra o comerciante de boa-fé, que é forçado a fechar as portas e demitir funcionários pela competição predatória. Quando se trata de pirataria, só existe o certo e o errado, não há margem para correr riscos com produtos falsificados que oferecem risco para o consumidor final”, ressaltou.

 

Penalidades

 

O comerciante que vende esses produtos pode incidir em diversos delitos, como o crime contra o registro de marca, crime de sonegação fiscal, fraude no comércio e receptação, crime contra a relação de consumo e crime contra consumidor.

Leia mais

Incêndio destrói casas de madeira no bairro Morro da Liberdade

Matheus Valadares

Advogado Leonardo Saunders, filho de desembargador do TJAM, morre aos 28 anos

Matheus Valadares

Criminosos invadem residência e executam jovem com 16 tiros em Imperatriz, no Maranhão

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!