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29 de setembro de 2024
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Em entrevista Wilson diz acreditar que AM já tenha superado o momento mais difícil da pandemia

Reprodução/Globonews
Reprodução/Globonews

O governador do Amazonas, Wilson Lima, informou em entrevista à GloboNews, nesta terça-feira (2), que a decisão de reabrir o comércio não essencial foi tomada com base em dados do comitê de crise que apontam queda nos números de Covid-19 no estado. “A gente acredita ter superado o momento mais difícil do coronavírus”, declarou Lima. Até esta segunda-feira (1º), o estado contabilizada mais de 41 mil infectados, com mais de 2 mil mortes.

O Amazonas é o segundo estado com a maior incidência por mortes a cada 100 mil habitantes, atrás apenas do Amapá. Durante a pandemia, o estado chegou a ter 96% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados para pacientes de Covid-19. O colapso na saúde gerou um colapso funerário, com corpos enterrados em valas comuns, recorde histórico de enterros e contêineres frigoríficos espalhados pela cidade.

Wilson Lima disse que o comitê de crise, que acompanha evolução dos números, aponta que houve queda no número de óbitos confirmados de Covid-19, aumento de recuperados, queda no número de enterros e ampliação da rede pública de atendimento na saúde. Conforme Lima, esses números levaram à decisão de reabertura gradual do comércio, que teve início nessa segunda-feira (1º).

“Aqui na capital nós tivemos uma diminuição nos casos, enquanto que no interior nós temos um aumento de casos confirmados, só que há uma diferença de letalidade. Enquanto eu tenho uma taxa de 8% de letalidade na capital, no interior é de 3,5%. E nós montamos unidades intermediários em oito cidades polos”, informou.

De acordo com o governador, nesta terça-feira (2), a taxa de ocupação das UTIs era de 69%. Questionado sobre a média local de 50 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a nacional é de 14,2 mortes, Lima afirmou que “ainda há muita coisa que a gente precisa descobrir”.

“Todo mundo sabe da dificuldade que temos na nossa rede de atendimento na área da saúde no Amazonas… Temos uma ligação muito grande com a China e Japão e outros países onde haviam incidência muito grande da doença em razão do Polo Industrial de Manaus. Uma série de fatores, como essa ligação, além do fato do Amazonas estar no período chuvoso, que chamado de inverno amazônico, em que há incidência maior de síndromes respiratórias, fez com que nós tivéssemos um quadro mais agravado da Covid-19”, explicou.

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