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21 de novembro de 2024
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Vereadores de Manaus querem fiscalizações mais sérias sobre o uso do cerol

Para assegurar a população manauara de acidentes causados por linha chilena e outros tipos de linhas cortantes, utilizadas para soltar pipas e papagaios, o vereador Fransuá (PV) apresentou esta semana à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o projeto 175/2020, que proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização da linha chilena, e outros tipos de linhas cortantes, utilizadas para soltar pipas, bem como a importação da linha chilena industrializada.

Esse tipo de material é obtido a partir da combinação de cola de madeira ou cola cianoacrilato com óxido de alumínio, carbeto de silício e quartzo moído ou qualquer produto ou substância de efeito cortante independente da aplicação ou não destes produtos nos fios ou linhas.

O documento apresentado pelo parlamentar inclui ainda que, se houver o descumprimento desta lei, o infrator deve ser responsabilizado e multado em vinte UFMs.

Fransuá frisa que não quer que seja proibido a prática de soltar pipas, que ele considera, inclusive, uma ótima maneira de socialização, principalmente para os jovens, mas ressalta, que como em qualquer atividade ou prática de esporte, deve e precisa haver regras.

“Não sou contra a brincadeira de papagaio ou pipa. Ao contrário, quando criança, era uma das minhas brincadeiras favoritas. Acredito que é ótima para socialização de jovens, além de ser uma prática ótima para melhoria de reflexos e coordenação motora. O que não pode é usar as linhas cortantes, principalmente a chilena, extremamente cortante. Essa pode levar a óbito ou provocar lesões irreversíveis”, destaca o vereador.

O vereador Fred Mota (Republicanos) também chamou atenção para um caso no início da sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Os vereadores da CMM fizeram um minuto de silêncio em homenagem à vítima Marta.

“A Marta estava indo para o seu trabalho, de moto, e foi assassinada por uma linha de cerol. Nós temos a Lei 1968/2015 que proíbe o uso de cerol e linha chilena. Nós temos que fiscalizar e verificar. Marta era uma moça jovem que deixou a sua família órfã. Até quando nós teremos que ver casos assim?”, questionou o parlamentar.

Mota ressaltou, nas redes sociais, que não é contra a atividade de ‘soltar pipa’ mas que é necessário que se brinque com responsabilidade, longe de pedestres e condutores, para evitar casos como o de Marta. Além disso, o vereador pediu também para a população denunciar o uso de cerol e linha chilena.

Em 23 de março de 2015 foi sancionada a Lei 1968 que proíbe o uso e venda do cerol (uma mistura de cola e vidro moído), a linha chilena de óxido de alumínio e silício ou qualquer material cortante.

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